Verificado: Núcleo 4 atuou para tentar manter Bolsonaro no poder, diz PGR

Apurado pelo site Correio Braziliense

Grupo julgado pela Primeira Turma do STF nesta terça-feira (6/5) é apontado como o responsável por disseminar fake news contra as urnas
Representando a Procuradoria-Geral da República (PGR) no julgamento do núcleo 4 da tentativa de golpe de Estado, a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques apontou, na manhã desta terça-feira (6/5), as reiteradas tentativas dos denunciados de atacar o processo eleitoral com o objetivo de manter Jair Bolsonaro no poder. Ela também citou o suposto uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para a prática de crimes.

Cláudia mencionou a representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para verificação das urnas, que “tinha por objetivo obter anulação dos votos com dúvidas fabricadas antes de 2020”. “Todos (os denunciados) agiram em comunhão de esforços com os integrantes dos núcleos 1, 2 e 3, para, sob grave ameaça, manter-se no poder”, afirmou.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, hoje, o julgamento de mais sete acusados de participar da tentativa de golpe de Estado. Os alvos são os integrantes do chamado núcleo 4 — apontados como responsáveis por organizar ações de desinformação nas redes sociais sobre o processo eleitoral.

Os acusados são:

A subprocuradora afirmou que o grupo disseminou mentiras sobre as urnas eletrônicas, atacou autoridades públicas e pressionou as Forças Armadas para tentar anular o resultado das eleições de 2022. “Toda estrutura necessária para uma organização criminosa. Todos agiram para que houvesse um golpe de Estado. Não há como dizer que houve um excesso acusatório”, destacou.

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