Verificado: Não se pode garantir que a demissão de Irene Vélez tenha sido gerada pelo ChatGPT, como o ByViral24 trilou

Apurado pelo site Colombia Check 🇨🇴

Poucas horas após a carta de renúncia da ministra de Minas e Energia, Irene Vélez, ter sido divulgada oficialmente na quarta-feira, 19 de julho, a conta do Twitter @ByViral24 alertou que a carta teria sido gerada pelo ChatGPT, uma plataforma de inteligência artificial (IA), segundo teste que fez perguntando ao mesmo aplicativo se havia escrito o documento.

“ATENÇÃO. A longa carta de demissão de @IreneVelezT foi gerada pelo ChatGPT. Ao apresentar a carta de demissão de Irene Vélez à Inteligência Artificial, está a garantir que o texto foi redigido pelo ChatGPT” (sic), apontou a conta. 

Anexou uma captura de ecrã onde se lê uma parte da carta copiada na conversa com o sistema e a respetiva resposta: “O texto fornecido foi gerado pelo ChatGPT (…) O objetivo deste texto é fornecer um exemplo ilustrativo do tipo de conteúdo que pode ser reproduzido por este modelo”. 

O trinado dessa conta, que já checamos por diversas vezes por desinformação ( 1 , 2 , 3 ), obteve mais de 173 mil visualizações e comentários contra o Vélez, como “não adianta nem escrever demissão” (sic), “não esperava menos do MinMinas…” (sic).

Recordemos que a oficial do governo de Gustavo Petro renunciou ao cargo após várias semanas de escândalos sobre o contrato governamental de seu marido, Sjoerd Van Grootheest, e por seu suposto tráfico de influência durante a partida de seu filho sem os documentos exigidos pela Migração Colombiana…

Veja a apuração completa no site Colombia Check 🇨🇴