Apurado pelo site Chequeado 🇦🇷
Existem diferentes posições por parte dos economistas sobre a forma de medir o endividamento de um país: dependendo da variável analisada, modifica-se a avaliação da frase do deputado nacional.
Existem diferentes posições por parte dos economistas sobre a forma de medir o endividamento de um país: dependendo da variável analisada, modifica-se a avaliação da frase do deputado nacional.
Se analisarmos a relação entre dívida e PIB em dólares segundo o câmbio oficial, houve redução da dívida durante as presidências kirchneristas. Porém, se for analisada a variação real da taxa de câmbio, a dívida em 2015 era maior do que no início do governo de Néstor Kirchner, em 2003.
Entretanto, se somarmos o balanço do Banco Central à dívida pública, nos 12 anos de governos kirchneristas registou-se um aumento do passivo. Mas, se for excluída a dívida mantida com outros órgãos do Estado e somadas as reservas líquidas, observa-se uma queda nos valores da dívida.
O deputado nacional Máximo Kirchner (Frente de Todos) garantiu em entrevista ao jornal espanhol El País que “entre 2003 e 2015 houve uma redução da dívida” na Argentina.
Isto é discutível . Conforme explicado nesta nota , existem diferentes posições por parte dos economistas sobre a forma de medir a dívida de um país: dependendo da variável analisada, modifica-se a avaliação da frase do deputado nacional .
Se levarmos em conta a relação da dívida com o Produto Interno Bruto (PIB) em dólares pelo câmbio oficial, as presidências de Néstor Kirchner e Cristina Fernández de Kirchner (Frente para la Victoria) deixaram o governo com uma proporção menor da dívida do que a recebida…
Veja a apuração completa no site Chequeado 🇦🇷