Verificado: Livro Caçador de Mentiras detona os coaches picaretas e suas histórias motivacionais?

Apurado pelo site E-Farças

Hoje é um dia muito legal com a realização de um sonho: finalmente saiu meu livro Caçador de Mentiras, após mais de um ano investigando a origem de várias histórias motivacionais que alguns coaches contam em suas palestras caríssimas.

Nesse trabalho, Gilmar Lopes mostra a verdade sobre alguns casos edificantes, mas que não passam de balelas.

Essas e outras lendas são desmentidas no livro Caçador de Mentiras, pela Editora Matrix!

Em Caçador de Mitos, o fundador do E-farsas dedica os primeiros capítulos para falar sobre os picaretas que ganham rios de dinheiro com cursos e palestras de autoajuda. A autoajuda, que, aliás, não “autoajuda” ninguém, a não ser os picaretas que só vendem cursos de autoajuda que ensinam como vender cursos de como ficar fico vendendo cursos.

É claro que tem alguns coaches que fazem um bom trabalho, mas tem cada um que está ficando milionário enganando os outros…

E essas historinhas motivacionais de autoajuda seguem quase a mesma cartilha das fake news: 

E é claro que se você não conseguir conquistar a riqueza ou o sucesso prometido, a culpa é inteiramente sua! 

Caçador de Mentiras fala também do picareta mor, considerado o pai da autoajuda, Napoleon Hill, um sujeito cujo único mérito era ser bom de lábia.

A grande jogada de Napoleon Hill foi dizer que entrevistou o industrial milionário Andrew Carnegie – provavelmente o homem mais rico do mundo daquela época – que teria sugerido para Hill pesquisar as características que todos os homens de sucesso tinham em comum. A ideia seria descobrir a fórmula de sucesso dos bem-sucedidos e Hill aceitou a empreitada que, segundo sua autobiografia, teria durado mais de 20 anos.

A partir daí, o pai da autoajuda disparou a escrever livros com os resultados de suas pesquisas, vendendo milhões de exemplares e praticamente criando um nicho no mercado literário. Acontece que Napoleon Hill só começou a falar sobre a tal entrevista depois da morte de Carnegie em 1919. 

O biógrafo de Andrew Carnegie, David Nasaw, disse em várias entrevistas que nunca encontrou nenhuma evidência de que Carnegie e Hill tenham se conhecido. Em sua defesa, Napoleon Hill disse que os documentos que comprovavam sua conversa com o milionário se perderam em um incêndio ocorrido num depósito em Chicago…

Veja a apuração completa no site E-Farças