Apurado pelo site Observador 🇵🇹
Publicação alega que governo italiano proibiu o véu islâmico nas escolas, mas não há qualquer registo dessa legislação nos sites do Parlamento, Diário da República ou Conselho de Ministros.
Publicação alega que governo italiano proibiu o véu islâmico nas escolas, mas não há qualquer registo dessa legislação nos sites do Parlamento, Diário da República ou Conselho de Ministros.
No mês em que o Comité Nobel Norueguês e o Parlamento Europeu homenagearam a luta das mulheres iranianas, o termo hijab (véu islâmico) voltou a estar em destaque nas redes sociais — tudo por causa de Giorgia Meloni. Uma publicação, entretanto multiplicada em diferentes línguas, alega que o “uso de hijab em escolas públicas e privadas em toda a Itália” está a ser proibido, por ordem da primeira-ministra italiana. Num dos posts, o autor usa esta suposta imposição da líder do governo italiano para fazer uma análise política mais ampla: escreve que “a extrema direita” está, com esta medida, a meter “as coisas na ordem“.
A publicação não usa qualquer fonte que sirva de base a esta alegação e, fazendo uma simples pesquisa na internet, não conseguimos chegar a informação mais conclusiva. Não há qualquer notícia (seja nacional ou internacional) ou nota oficial das autoridades italianas que sustente a ideia partilhada, o que não deixa de ser estranho. Seria de esperar que, tendo em conta o impacto da proibição, o tema fosse amplamente divulgado pela comunicação social — afinal, de acordo com os dados do Instituto Pew Research Center, quase 3 milhões de muçulmanos viviam em Itália em 2020.
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Veja a apuração completa no site Observador 🇵🇹