Apurado pelo site UOL Confere
Pablo Marçal, pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, errou ao comentar sobre sua condenação em 2010 e ao defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias.
Marçal participou da sabatina UOL/Folha nesta quarta-feira (10). Leia a seguir a checagem feita pelo UOL Confere:
Nunca toquei em nada de ninguém, essa quadrilha que você fala, nem sei quem é. Eu consertava o computador para um cara e, um dia, eu fui lá e tomei um processo de 13 anos. [Pergunta da jornalista Raquel Landim: ‘O senhor também tirava a lista de e-mails e entregava para ele, das vítimas’]. Negativo, isso aí você tá inventando.Pablo Marçal
FALSO. Marçal foi condenado em 2010 pelo TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) a dois anos e 11 meses de prisão por furto qualificado (aqui), e não a 13 anos, como ele disse.
De acordo com a acusação, ele participou, em meados de 2005, de uma organização criminosa que invadia contas bancárias pela internet (aqui). Segundo a sentença, Marçal cuidava dos computadores da quadrilha e entregava listas de e-mails de possíveis vítimas. “O acusado [Pablo Marçal] não era responsável pela concretização material dos furtos cibernéticos sob foco, em prol da quadrilha por ele integrada. Porém, o réu cuidava da manutenção dos equipamentos de informática do grupo criminoso, além de realizar a captação de listas de emails para a quadrilha”, diz a decisão.
O empresário nunca foi preso pelo crime. Em 2018, a Justiça entendeu que a pena já havia prescrito e a extinguiu (aqui)…
Veja a apuração completa no site UOL Confere