Apurado pelo site Chequeado
Nos últimos dias, a campanha de Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores) tem conseguido observar maior apelo junto ao eleitorado religioso. Mais foco é dado à sua fé cristã e o candidato se manifestou contra o aborto.
Por seu lado, a referência a valores religiosos é uma constante na comunicação de Jair Bolsonaro (Partido Liberal) desde 2018, com o seu slogan “Deus, pátria, família e liberdade”.
Além de apelar para os fiéis, as campanhas políticas incorporam cada vez mais referências religiosas, principalmente evangélicas, como candidatos. Especialistas ouvidos pela Checked explicam por que isso acontece.
No dia seguinte ao primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, a campanha de Luiz Inácio “Lula” da Silva publicou em seu site e nas redes sociais uma mensagem surpreendente: “Lula é cristão. Não tem nada a ver com satanismo.”
Essa afirmação faz parte de uma série de teorias desinformativas que circulam desde o início do processo eleitoral, mas também pode ser lida como uma mudança na estratégia de comunicação para o segundo turno, onde as mensagens religiosas parecem ter ganhado espaço. Segundo levantamento recente do instituto de pesquisas Datafolha, 49% dos eleitores afirmaram dar grande importância à religião dos candidatos na hora de definir o voto.
Por meio da conta no Twitter “Lula pela verdade” (“Lula pela verdade”, em espanhol), que afirma combater “notícias falsas”, a campanha do líder do Partido dos Trabalhadores (PT) desmentiu um vídeo que circulou nas redes sociais redes sociais e que -segundo assegura- vincula Lula ao satanismo. “Lula acredita em Deus e é cristão. Lula não tem pacto e nunca falou com o Diabo”, acrescenta a placa na qual o ex-presidente também pode ser visto com as mãos em posição de oração…