Prisões, deportações e tortura na Venezuela contradizem defesa de Lula sobre ditadura de Maduro

Apurado pelo site Aos Fatos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou as medidas autocráticas adotadas pelo governo de Nicolás Maduro e as violações de direitos humanos documentadas na Venezuela ao dizer na última segunda-feira (29), na recepção ao ditador no Palácio do Planalto, que o autoritarismo no país vizinho seria uma “narrativa” construída por inimigos externos.

A declaração do petista omite que o regime de Maduro usa o Judiciário e as Forças Armadas do país para vigiar e reprimir opositores e para promover a censura. Além disso, organizações internacionais já registraram inúmeras violências do governo contra a população civil — como prisões políticas, deportações arbitrárias e torturas por agentes estatais.

Quando Lula diz que o autoritarismo e os atos ditatoriais do governo de Nicolás Maduro seriam uma “narrativa que se construiu contra a Venezuela”, ele nega medidas autocráticas adotadas pelo ditador venezuelano e também violações dos direitos humanos documentadas por organizações internacionais.

O regime atual foi responsável, por exemplo, por:

A fala de Lula foi rebatida por outras autoridades da região:..

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