PF diz que Bolsonaro teve ‘ação consciente’ ao espalhar fake news sobre vacina

Inquérito aponta “ação consciente” do presidente na live que relacionou vacinas contra a covid-19 à aids, e atacou uso de máscaras

Apurado pelo site Correio Braziliense

A Polícia Federal (PF) concluiu no inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas durante a pandemia de covid-19 que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu dois crimes ao fazer uma associação — sem provas — entre a vacinação contra o novo coronavírus e o suposto desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids). A falsa correlação entre as duas doenças foi durante uma live em 21 de outubro de 2021 — quando disse que a população do Reino Unido estaria “desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida” após a imunização completa contra a covid-19.

Segundo o relatório da delegada Lorena Lima Nascimento, Bolsonaro cometeu dois delitos: provocação de alarma anunciando perigo inexistente (art. 41 da Lei de Contravenções Penais) e incitação ao crime (art. 286 do Código Penal). O documento da PF foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 22 de dezembro.

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