Instituto Camões declara ‘mortos’ termos sem uso?

Publicações criticam Instituto Camões por ter dado ordem a funcionários para considerarem “mortas” as palavras da língua portuguesa que não tenham sido empregues nos últimos três anos. Será verdade?

Apurado pelo site Observador 🇵🇹

Fact Check. Instituto Camões passa a considerar “mortas” todas as palavras portuguesas que não tenham sido usadas nos últimos 3 anos?

Publicações criticam Instituto Camões por ter dado ordem a funcionários para considerarem “mortas” as palavras da língua portuguesa que não tenham sido empregues nos últimos três anos. Será verdade?

À primeira vista, além de inusitada, a proposta soava, no mínimo, impraticável — como poderia o Instituto Camões aferir sequer se uma palavra tinha ou não sido empregue ao longo dos últimos três anos para assim a poder banir do dicionário português?

Ainda assim, apesar de várias pessoas terem feito essa mesma questão, em resposta à publicação no Twitter que criticava a medida, poucas terão sido as que colocaram em causa a veracidade do texto — que rapidamente começou a ser partilhado naquela e noutras redes sociais, como o Facebook.

No post original, publicado a 8 de fevereiro, o autor dava conta de um anúncio alegadamente feito nesse próprio dia pelo Instituto Camões: “Agora uma palavra é considerada morta se, nos últimos 3 anos, ninguém, absolutamente ninguém, a tiver proferido. O Instituto passará a anunciar publicamente as palavras finadas no mês que passou”. De seguida, enumerava os termos alegadamente “mortos” em janeiro, “de morte natural”, dizia: “anóveas, brunir, encasinação, lanfranhudo, pelém, sanapismo, zureta”.

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Veja a apuração completa no site Observador 🇵🇹