Apurado pelo site Estadão Verifica
Publicação que viralizou no Facebook inventa síndrome pós-vacinação que não existe e mente sobre conservantes utilizados em imunizantes
O que estão compartilhando: vídeo em que um homem orienta consumir coentro para curar uma síndrome pós-vacinação que, segundo ele, afeta o fígado e deixa a pessoa sem energia, sem força e sem memória. O motivo, acrescenta, seria um excesso de conservantes nos imunizantes.
O Estadão investigou e concluiu que: é falso. Não existe uma síndrome pós-vacinação que ataque o fígado e cause falta de energia, força e memória. O que existe é uma síndrome pós-covid, causada pela doença e também conhecida como covid longa, que pode apresentar sintomas como fadiga e dificuldade para pensar ou se concentrar, além de outros. O tratamento, neste caso, deve ser feito com acompanhamento médico, e não por meio do consumo de coentro. Além disso, os conservantes presentes em imunizantes não são nocivos.
Como explica a Organização Mundial da Saúde, as vacinas guardadas em frascos de uma única dose, que são descartados depois de administrado o conteúdo, não contêm conservantes. Nos imunizantes em que essas substâncias estão presentes, elas impedem que vacinas sejam contaminadas depois de aberto o frasco, se este for usado para vacinar mais de uma pessoa. Nestes casos, garante Mônica Levi, não há perigo. “Conservante tem em tudo, em quase qualquer coisa que você consuma, como no leite (industrializado), por exemplo. A quantidade de conservantes em uma vacina é ínfima perto de todos os conservantes que a gente consome no dia a dia, incluindo em remédios e alimentos processados”, observa…
Veja a apuração completa no site Estadão Verifica