Verificado: Por que Lula pode ficar com crucifixo e Bolsonaro não pode ficar com joias?

Apurado pelo site UOL Confere

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ficar com o crucifixo presenteado pelo então presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), José Alberto de Camargo. Isso acontece porque o presente não foi dado por um chefe de Estado, ao contrário das joias recebidas por Jair Bolsonaro (PL) do governo da Arábia Saudita.

Lula recebeu o crucifixo no início do seu primeiro mandato, em 2003.

A peça voltou ao Palácio do Planalto este ano (veja aqui). Ela estava armazenada no Museu da República por causa de um termo de cooperação com o Instituto Lula, responsável pelo acervo pessoal dos dois primeiros mandatos do presidente.

Não é de Aleijadinho. O crucifixo é uma peça de estilo espanhol do século 16. Não se trata de uma obra do escultor mineiro Aleijadinho, como afirmam publicações desinformativas. A peça foi restaurada pela UFMG em 2003 e agora, em 2023 (veja aqui).

Ao fim do segundo mandato, Lula ficou com o crucifixo, que foi incorporado ao seu acervo pessoal. De acordo com o site do Planalto, “presentes oferecidos por cidadãos, empresas e entidades costumam permanecer com o ex-presidente” (leia aqui).

A peça voltou ao Palácio do Planalto este ano (veja aqui). Ela estava armazenada no Museu da República por causa de um termo de cooperação com o Instituto Lula, responsável pelo acervo pessoal dos dois primeiros mandatos do presidente.

Lava Jato. Segundo a série de reportagens “Vaza Jato”, do The Intercept Brasil, a peça chegou a ser alvo da Operação Lava Jato, porque o então procurador Deltan Dallagnol acreditou erroneamente que o crucifixo era uma obra do escultor mineiro e que pertencia à União (veja aqui).

Já as joias de Bolsonaro foram presenteadas pelo governo da Arábia Saudita, e por isso, estavam sujeitas às regras sobre presentes recebidos por presidentes brasileiros de chefes de Estado…

Veja a apuração completa no site UOL Confere