Apurado pelo site Newtral 🇪🇸
As inundações causadas pelas tempestades prenderam milhares de pessoas durante alguns dias, mas o “confinamento” não está relacionado com qualquer suposto surto de Ébola como afirmam as teorias nas redes sociais.
Circulam nas redes sociais mensagens alertando para um suposto surto de ebola ocorrido no festival Burning Man, que aconteceu no deserto de Nevada (Estados Unidos) entre 27 de agosto e 4 de setembro. Algumas publicações são acompanhadas de um cartaz supostamente feito e publicado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em sua conta X (antigo Twitter) no qual alertam para a presença do Ebola e recomendam que os participantes do festival permaneçam em suas acomodações. . No entanto, este cartaz é falso e o CDC confirmou ao Newtral.es que não recebeu relatos de surtos de Ébola na área.
O festival foi afetado nesta edição por fortes chuvas que provocaram inundações e obrigaram muitos participantes a ficarem impossibilitados de entrar e sair do espaço durante alguns dias. Esta situação fez com que se espalhassem rumores e desinformação em relação a um alegado surto de Ébola.
A maioria das mensagens que ecoam a farsa estão em inglês. “Das inundações aos surtos de Ébola” ou “Há um surto de Ébola no Burning Man neste momento”, apontam alguns dos conteúdos publicados no X, Facebook e TikTok. Outras postagens do Facebook em espanhol falam de um “boato” e afirmam que se trata de uma doença “semelhante ao Ebola”, que outras condições também estão presentes e que a FEMA (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências) compareceu ao festival e se limitou aos participantes.
O CDC negou ao Newtral.es qualquer aviso sobre um surto de Ébola no Burning Man e o cartaz que foi divulgado em seu nome é manipulado. Por sua vez, a FEMA confirmou à EFE Verifica e à Associated Press (AP) que não destacou pessoal para o evento…
Veja a apuração completa no site Newtral 🇪🇸