Apurado pelo site Aos Fatos
É falso que Francisco Wanderley Luiz, autor do ataque ao STF (Supremo Tribunal Federal) ocorrido na última quarta-feira (13), foi morto a tiros por um policial que o abordou na praça dos Três Poderes. Relatos dos agentes de segurança e imagens das câmeras atestam que o homem morreu após acionar um explosivo preso ao seu corpo.
A teoria conspiratória que nega o atentado a bomba acumulava ao menos 3.000 curtidas no Instagram e centenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta terça-feira (19).
Publicações têm compartilhado mensagens enganosas que afirmam que “não existe homem-bomba” e que o autor do ataque ao STF teria sido morto pelos policiais. A teoria conspiratória sugere que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz estaria apenas protestando com fogos de artifício em frente à estátua da Justiça quando foi executado pelas autoridades.
Essa argumentação, no entanto, ignora inúmeros fatos sobre o caso:
As próprias imagens que acompanham a mensagem desinformativa desmentem a alegação: nelas, não há nenhum indício de que houve um disparo contra Francisco. Além disso, é possível ver o chaveiro acendendo o artefato explosivo e se deitando sobre ele.
Essa tentativa de negar a existência do atentado se soma a diversos outros argumentos enganosos que circulam nas redes para desvencilhar Francisco do bolsonarismo. Como Aos Fatos mostrou, há diversas provas de que o chaveiro tinha perfil conservador: ele participou de acampamentos contrários à eleição de Lula em 2022 e deixou mensagens instigando ações golpistas…
Veja a apuração completa no site Aos Fatos