Falso: É falso que vacinados possam ser identificados por aplicativo via bluetooth

Apurado pelo site UOL Confere

O autor da mentira filma a tela da ferramenta e diz que as informações que aparecem no aplicativo dizem respeito a identificações das supostas pessoas vacinadas.

A Bluepixel Technologies, responsável pelo BLE Scanner, negou, em resposta a um comentário no Youtube, que a ferramenta identifique pessoas vacinadas. “Ele detecta apenas os dispositivos bluetooth que anunciam sua presença nas proximidades”. No mesmo vídeo em que a empresa rebate a afirmação, é possível entender como funciona a ferramenta (aqui).

A única forma de se gerar uma mínima interferência no bluetooth seria através da implantação de um chip no corpo humano, o que obviamente não é possível se fazer quando se vacina. Isso é absolutamente não verdadeiro, não existe chip líquido. É um dos maiores absurdos que ouvi nos últimos tempos Vivaldo José Breternitz, professor do Mackenzie, em entrevista ao UOL em 2021

Mário Alexandre Guarizzo, professor da Universidade Federal do ABC e da USP (Universidade de São Paulo), acrescenta que o bluetooth e o RFID (o protocolo dos chips) são tecnologias distintas (aqui).

Enquanto o RFID necessita de uma frequência específica constante para funcionar, o bluetooth fica trocando de frequência o tempo todo para evitar ruídos com outros equipamentos. Por conta disso, os chips, supostamente implantados no corpo humano com a vacina, não conseguiriam estabelecer uma conexão bluetooth…

Veja a apuração completa no site UOL Confere