FALSO: É falso que existam urnas com 1,5 mil eleitores

Apurado pelo site CNN Brasil

Não existe nenhuma seção eleitoral que registrou 1,5 mil votos, ao contrário do que afirma vídeo

Falso: Não existe nenhuma seção eleitoral que registrou 1,5 mil votos, ao contrário do que afirma vídeo. Segundo o Código Eleitoral, o limite máximo de eleitores aptos por seção é de 400 eleitores nas capitais e de 300 nas demais localidades. Entretanto, a legislação prevê que os índices possam ser ultrapassados para facilitar o exercício do voto. O Portal de Dados Abertos da Justiça Eleitoral mostra que existiram seções eleitorais no Brasil com até 600 eleitores aptos. No exterior, onde há votação apenas para o cargo de presidente da República, o limite encontrado foi de 800 eleitores.

Conteúdo investigado: Publicação no TikTok que reproduzia trecho de live do deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP) junto com o empresário argentino Fernando Cerimedo em que eles afirmavam existir seções eleitorais com 1,5 mil eleitores, o que seria indicativo de fraude eleitoral. No vídeo, eles alegam que, como o tempo médio de votação de um eleitor no primeiro turno era de um minuto e as seções eleitorais ficam abertas por 540 minutos (9 horas, das 8h às 17h), não seria possível haver seções eleitorais que tivessem mais de 540 eleitores. “Se uma pessoa leva um minuto para votar, só pode no máximo 540”. “Você tem 9h de votação, 540 min. Se ele encontrou 1.500 votos em uma urna que só podia ter 540 significa que cada pessoa votou em 20 segundos”. “É sinal de que votos foram inseridos na urna”, concluem.

Onde foi publicado: TikTok.

Conclusão do Comprova: São falsas as alegações do deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP) e do empresário argentino Fernando Cerimedo segundo as quais haveria urnas com 1,5 mil votos. Não há nenhuma seção eleitoral com esse número de eleitores. Além disso, as seções com número mais alto de eleitores aptos são do exterior, onde os brasileiros votam apenas para o cargo de presidente da República…

Veja a apuração completa no site CNN Brasil