FALSO: É falso que documento da Pfizer reconheça que vacinas contra a COVID-19 possuem óxido de grafeno

O documento menciona “óxido de grafeno”, mas se refere a uma lâmina, uma folha que é revestida com esse material e usada para observar amostras ao microscópio.

Apurado pelo site Chequeado 🇦🇷

Um documento do laboratório norte-americano é usado para afirmar que a farmacêutica reconhece que as vacinas contra a COVID-19 contêm óxido de grafeno.

O documento menciona “óxido de grafeno”, mas se refere a uma lâmina, uma folha que é revestida com esse material e usada para observar amostras ao microscópio.

Nenhuma das vacinas COVID-19 aprovadas contém grafeno ou óxido de grafeno. Isso pode ser verificado nas respectivas fichas técnicas.

Postagens virais no Telegram afirmam que um documento da farmacêutica Pfizer “reconhece” que há óxido de grafeno nas vacinas contra a COVID-19 porque nele aparecem as palavras “óxido de grafeno” ( aqui e aqui ). Isso é falso .

O óxido de grafeno a que se refere o documento é uma lâmina , uma folha que se cobre com este material e na qual se coloca o que se vai observar ao microscópio. Além disso, a composição das vacinas contra a COVID-19 pode ser consultada nas respectivas fichas técnicas , sendo que nenhuma delas apresenta grafeno ou óxido de grafeno como um de seus componentes.

O grafeno é “uma camada de átomos de carbono compactados na forma de hexágonos contíguos, como um favo de mel”, explicou Maldita Berta Domènech Garcia, PhD em Química e pesquisadora da Universidade de Tecnologia de Hamburgo especializada em Nanotecnologia, ao site espanhol de verificação de fatos. e Nanomateriais. E o óxido de grafeno (GO) é a forma oxidada do grafeno. “Ou seja, grafeno funcionalizado com grupos que contêm oxigênio”, disse o especialista. Este material tem aplicações em vários campos …

Veja a apuração completa no site Chequeado 🇦🇷