Apurado pelo site Chequeado 🇦🇷
As vacinas contra a COVID-19 foram avaliadas em ensaios clínicos controlados por placebo (ou seja, um grupo de voluntários recebe a vacina e o outro não), tanto globalmente quanto em estudos conduzidos na Argentina.
Após a visita do Secretário de Saúde dos EUA, Robert Kennedy, o Ministério da Saúde dos EUA disse em um comunicado que a vacina contra a COVID-19 “foi administrada sem um grupo de controle”.
Contudo, isso é falso. As vacinas contra a COVID-19 foram avaliadas em ensaios clínicos controlados por placebo (ou seja, um grupo de voluntários recebe a vacina e o outro não), tanto globalmente quanto em estudos conduzidos na Argentina.
O argumento de que as vacinas não são testadas em ensaios controlados por placebo é repetido por grupos antivacinas que buscam minar a confiança em sua segurança.
O Ministro da Saúde da Nação, Mario Lugones, recebeu o Secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert Kennedy. Após a reunião, o Ministério da Saúde divulgou nota anunciando uma série de medidas “que reafirmam a direção sanitária adotada pelo país”.
Entre elas, a promoção de vacinas que serão submetidas a ensaios clínicos com um grupo placebo. “Um exemplo claro dessa necessidade é a vacina contra a COVID-19, administrada sem grupo controle e sob condições excepcionais de aprovação”, disse o Ministério no comunicado.
Contudo, isso é falso. Em ensaios clínicos de vacinas contra a COVID-19 — incluindo vários conduzidos na Argentina, como os da Pfizer, Sinopharm e Cansino — um grupo de pessoas que recebeu a vacina foi comparado com um grupo de controle que não recebeu a vacina (ou seja, recebeu um placebo) para estabelecer segurança e eficácia…
Veja a apuração completa no site Chequeado 🇦🇷