Apurado pelo site Fato ou Fake
Publicações falsas alegam que revogação das portarias 3264/22 e 3265/22 foi a causa do uso de órgãos com HIV em transplantes no Rio. Ministério da Saúde refuta alegações e explica que conteúdos das portarias revogadas sequer estão relacionados à testagem; modificações realizadas reforçam a segurança e eficiência do sistema, sem retrocesso no padrão de controle.
Circulam em redes sociais publicações que afirmam que a revogação de duas portarias pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, afetou a segurança dos transplantes e permitiu a ocorrência de utilização de órgãos com HIV em transplantes. É #FAKE.
— Foto: g1
Uma das publicações diz: “Gravíssimo. Ministério da Saúde de Lula revogou 2 portarias do governo Bolsonaro que garantiam a segurança dos transplantes”.
As peças de desinformação se baseiam em uma publicação que alega que a revogação das portarias 3264/22 e 3265/22, criadas no governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL), removeu regras essenciais do “Programa de Qualidade de Doação de Órgãos”. O texto afirma ainda que essas duas portarias seriam fundamentais para garantir a segurança e a qualidade dos transplantes no Brasil.
A mesma publicação alega ainda que a ausência desse controle foi a causa da falha nos exames de HIV em órgãos para transplantes no Rio. Entre as pessoas que repostaram o conteúdo está Bolsonaro. Procurada pelo Fato ou Fake, a assessoria dele não comentou sobre a postagem…
Veja a apuração completa no site Fato ou Fake