Apurado pelo site Observador 🇵🇹
Existem publicações nas redes sociais que, com base numa orientação da Agência Europeia do Medicamento, garantem que a vacina mRNA contra a Covid causa infertilidade e abortos espontâneos. É verdade?
Fact Check. União Europeia reconheceu que as vacinas contra a Covid-19 provocam infertilidade nas mulheres?
Existem publicações nas redes sociais que, com base numa orientação da Agência Europeia do Medicamento, garantem que a vacina mRNA contra a Covid causa infertilidade e abortos espontâneos. É verdade?
Tendo como base um print do portal online Tribuna Nacional, circulam publicações nas redes sociais que dão conta de que a Agência Europeia do Medicamento (EMA, sigla em inglês) emitiu um “alerta urgente para as mulheres”, indicando que as vacinas mRNA contra a Coivd-19 (das empresas farmacêuticas Pfizer e Moderna) causam “infertilidade” e “abortos espontâneos” às grávidas.
Apesar de o título da publicação apenas fazer referência a grávidas, a informação publicada no portal Tribuna Nacional refere que a EMA foi “forçada” a admitir que os efeitos secundários da vacina contra a Covid-19 podem ser disseminados por “contacto pele a pele” ou mesmo se alguém “respirar o mesmo ar que uma pessoa vacinada”, o que “pode levar à interrupção do ciclo menstrual em mulheres e aborto espontâneo em grávidas”.
Para sustentar o ponto de vista, o Tribunal Nacional, que se define como tendo uma linha editorial “conservadora e crítica”, encaminha para orientação emitida pela EMA no final de outubro de 2022. Mesmo assim, o portal escreve que isso não era “necessário”. “As evidências para apoiar isso estão disponíveis há mais de um ano”, lê-se, exemplificando que “centenas, senão milhares, de mulheres relataram que sofreram sangramento/coagulação irregular após receberem uma das vacinas de mRNA Covid. Infelizmente, milhares de outras pessoas também relataram a perda de seu filho ainda não nascido/recém-nascido”…
Veja a apuração completa no site Observador 🇵🇹