Uma publicação no Facebook afirma que a FDA foi obrigada a divulgar documentos confidenciais da Pfizer que confirmam a existência de “óxido de grafeno” nas vacinas contra a Covid-19. É falso.
Apurado pelo site Observador 🇵🇹
Fact Check. Autoridade do medicamento dos EUA confirma a existência de “grafeno” nas vacinas contra a Covid-19?
Uma publicação no Facebook afirma que a FDA foi obrigada a divulgar documentos confidenciais da Pfizer que confirmam a existência de “óxido de grafeno” nas vacinas contra a Covid-19. É falso.
Várias partilhas nas redes sociais afirmam que a FDA (Food and Drug Administration), a organização que regulamenta os medicamentos e os alimentos nos Estados Unidos, foi obrigada a divulgar documentos confidenciais da Pfizer, uma das farmacêuticas responsáveis pelo desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus. Na publicação que analisamos, é dito que nesses documentos a Pfizer confirma a existência de óxido de grafeno na composição das vacinas, um componente “tóxico e mortal para o ser humano”. A informação é falsa.
A publicação mostra-nos uma imagem retirada de artigo do site “The Exposé”. E é desse artigo que surge o boato. O site mostra-nos também páginas do documento que a FDA alegadamente terá divulgado. Mas a informação encontra-se também noutros sites.
Não há qualquer indício de que se trate de um documento verídico e oficial, uma vez que uma pesquisa nos sites da FDA e da Pfizer não gera qualquer resultado. É possível encontrá-lo através do site de uma organização não governamental chamada Medical and Public Health Professionals for Transparency, sem provas dadas de que seja confiável…