O proprietário das Torres Gêmeas, Larry Silverstein, foi obrigado a segurá-las, e praticamente todas as apólices de seguro comercial vendidas nos Estados Unidos antes de 11 de setembro de 2001 cobriam incidentes terroristas.
Apurado pelo site Chequeado 🇦🇷
Um post viral afirma que “alguns meses antes de 11 de setembro [2001], o aluguel do World Trade Center (ou Torres Gêmeas) foi vendido para Larry Silverstein”, que fez um plano de seguro que cobria ataques “incidentais”.
No entanto, não está provado que a decisão de Silverstein foi um golpe premeditado com base no conhecimento prévio de que ocorreria um ataque terrorista.
Silverstein foi obrigado a segurar o World Trade Center, e praticamente todas as apólices de seguro comercial vendidas nos Estados Unidos, mesmo antes de 11 de setembro de 2001, cobriam incidentes terroristas.
Está circulando nas redes sociais uma postagem informando que “alguns meses antes do 11 de setembro” de 2001, dia em que ocorreu o ataque às Torres Gêmeas em que morreram mais de 2.900 pessoas, o aluguel do World Trade Center foi rescindido. Silverstein”, que segundo a publicação subscreveu um seguro que cobria ataques terroristas “incidentais” e, após essa data, levou a seguradora a tribunal, alegando que deveria ser pago a dobrar porque houve 2 ataques.
Porém, o que aponta o conteúdo viral – que teve mais de 23.000 “Curtidas” no Instagram – é insustentável . Ao assinar esse contrato, o empresário era obrigado a fazer seguro para o World Trade Center e praticamente todas as apólices de seguro comercial vendidas nos Estados Unidos antes de 11 de setembro de 2001 cobriam incidentes terroristas.
A empresa imobiliária Silverstein Properties , de propriedade desde sua fundação em 1957 por Larry Silverstein, assinou um contrato de arrendamento de 99 anos no complexo do World Trade Center, em julho de 2001, junto com outros investidores e credores…