Apurado pelo site Fato ou Fake
Áudios com alegações falsas disseminam medo e tentam desestimular a vacinação. Especialistas apontam mentiras.
Após o início da aplicação da vacina bivalente contra a Covid, áudios distribuídos pelo WhatsApp se baseiam em teorias da conspiração e alegações falsas para disseminar o medo e desestimular a vacinação.
O Fato ou Fake checou os áudios (veja a transcrição no final da página) e também outras alegações falsas relacionas à vacinação contra a Covid-19. Confira:
A alegação é #FAKE. Veja por que: Não há nenhum dado mostrando que as vacina seja diferente das vacinas Covid aplicadas até agora em termos de segurança, explica o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri. “Tanto os dados de estudos de licenciamento como os dados de vida real já com milhões de doses aplicadas em diversos países confirmam o perfil de segurança e de tolerabilidade das vacinas. Não há nenhuma diferença entre as vacinas já aplicadas contra a Covid, as vacinas monovalentes e essas bivalentes. Então não há fatalidade, não há morte súbita relacionada a ela, nem de atleta, nem de criança, nem de adolescente. Não há nenhum risco dessas vacinas estarem trazendo efeitos colaterais graves ou mortes”, diz. “Não há nenhum risco maior de infarto, de trombose. Os eventos adversos que a gente conhece das vacinas de Covid-19 são os mesmos com as vacinas bivalentes ou com as vacinas monovalentes” , esclarece. Kfouri aponta que os grupos mais vulneráveis, que já têm mais de quatro meses da última dose, sofrem uma perda significativa de proteção até para as formas graves da doença, daí a necessidade da aplicação dessas vacinas para essa população agora selecionada para essa campanha. A Pfizer diz em comunicado que já distribuiu globalmente mais de 4.4 bilhões de doses da vacina ComiRNAty em mais de 181 países ao redor do mundo e não há alertas que apontem para qualquer mudança no padrão de segurança do imunizante.
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