Apurado pelo site Fact Crescendo 🇮🇳
Com o surgimento das mídias sociais e da internet, ficou mais fácil espalhar informações falsas em um ritmo alarmante. Um dos alvos mais comuns dessas notícias falsas são as mulheres, que muitas vezes são submetidas a narrativas prejudiciais e nocivas.
A desinformação contra as mulheres é uma das formas mais antigas e prejudiciais de propaganda enraizada na misoginia. Essas notícias falsas contribuem para a discriminação, o assédio e a violência contra as mulheres e são usadas até mesmo para justificar a exclusão das mulheres da política, da educação e de outras esferas públicas.
O último estudo da UNESCO mostra que 73% das mulheres jornalistas pesquisadas sofreram violência online e uma em cada cinco foi atacada ou abusada offline em conexão com a violência online.
Neste Dia Internacional da Mulher, exploraremos o impacto das notícias falsas sobre as mulheres, veremos alguns exemplos dessas desinformações e discutiremos quais medidas podem ser tomadas para combater essa tendência perturbadora.
O que é desinformação de gênero?
A desinformação de gênero refere-se à disseminação deliberada de informações falsas ou enganosas que visam especificamente indivíduos ou grupos com base em sua identidade de gênero.
Também pode ser entendida como a divulgação de informações falsas ou enganosas atacando as mulheres (especialmente líderes políticos, jornalistas e figuras públicas), fundamentando o ataque em sua identidade como mulher.
Exemplos de desinformação de gênero incluem rumores falsos sobre o caráter das mulheres, memes depreciativos e imagens ou vídeos manipulados que retratam as mulheres de forma negativa.
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