Apurado pelo site UOL Confere
Uma reportagem antiga tem sido distorcida para sugerir que o sistema de votação brasileira não é seguro.
A notícia apresentada no post desinformativo, de 2019, aborda uma decisão da Election Systems and Software de vender nos Estados Unidos apenas urnas eletrônicas com comprovante de votação em papel. A empresa, contudo, nunca prestou serviço à Justiça Eleitoral do Brasil.
O UOL Confere considera distorcido conteúdos que usam informações verdadeiras em contexto diferente do original, alterando seu significado de modo a enganar e confundir quem os recebe.
O que diz o post
O vídeo apresenta o trecho de uma reportagem. Inicialmente, a apresentadora diz: “A fabricante de urnas eletrônicas dos Estados Unidos anunciou que mudou de opinião sobre a segurança eleitoral. Agora, a empresa pede que o governo torne obrigatório que todas as máquinas emitam comprovante de voto em papel. Veja na reportagem de Luciana Camargo”.
Na sequência, são mostradas imagens de urnas eletrônicas. “A Election Systems and Software disse que não venderá mais equipamentos que não emitam o voto em papel. Até então, a empresa era defensora das urnas eletrônicas sem registro físico como as do Brasil. Em comunicado, o presidente da companhia Tom Burt disse que os comprovantes de papel evitam erros e adulterações por hackers. Em recente apresentação, o professor de ciência da computação da Universidade de Michigan J. Alex Halderman mostrou como é fácil alterar o resultado de uma eleição. Numa urna eletrônica que não emite separadamente o comprovante de cada voto em papel, três voluntários votaram em um único candidato, mas na hora de imprimir o relatório final como resultado, o opositor ganhou por 2 votos a 1. Isso aconteceu porque antes da votação o cartão de memória da máquina havia sido infectado com software de roubo de votos”, diz a repórter Luciana Camargo…
Veja a apuração completa no site UOL Confere