Apurado pelo site UOL Confere
Não é verdade que o Aedes Aegypt tenha sido geneticamente modificado para não conseguir perfurar a pele de humanos e, assim, transmitir dengue, diferentemente do que afirma publicação. Especialistas ouvidos pelo Comprova afirmam que desconhecem a existência de estudos para amolecer a estrutura da probóscide, o aparelho perfurante do mosquito usado para sugar sangue de suas presas.
Conteúdo investigado: Vídeo mostra um mosquito tentando, sem sucesso, picar a mão de uma pessoa. A legenda afirma que “mosquita da dengue geneticamente modificada para que sua ‘agulha’ não consiga perfurar a pele” e que “é massa demais viver no futuro”.
Onde foi publicado: X.
Conclusão do Comprova: Não há notícia ou evidência de modificação genética ou de experimentos para enfraquecer a probóscide, aparelho usado pelo mosquito Aedes Aegypt para perfurar a pele e sugar o sangue. Dois professores universitários consultados pelo Comprova afirmaram que a postagem analisada é falsa.
O professor do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Marcelo Teixeira Tavares analisou o vídeo compartilhado a pedido do Comprova e concluiu que o conteúdo é falso.
Marcelo, que leciona disciplinas de zoologia e entomologia e é o curador da Coleção Entomológica da Ufes, afirmou que o que acontece com o mosquito mostrado no vídeo pode ser motivado por outros fatores…
Veja a apuração completa no site UOL Confere