Apurado pelo site Aos Fatos
Diferentemente do que é afirmado por publicações nas redes sociais, o voto nas eleições ainda não está sendo usado como prova de vida para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Embora isso esteja previsto desde 2022, ainda não há solução tecnológica que permita o cruzamento de dados entre o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o INSS.
Posts nas redes sociais enganam ao fazer crer que voto nas eleições já está sendo utilizado como prova da vida junto ao INSS. O INSS informou ao Aos Fatos que, embora uma portaria do órgão publicada em 2022 tenha tornado a votação nas eleições um meio de prova de vida, ainda não há ferramenta que permita o cruzamento de dados com o TSE.
Na nota, o INSS disse ainda que a tecnologia está em desenvolvimento e responsabilizou o governo de Jair Bolsonaro (PL) pelo atraso.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, afirmou que as informações das eleições de 2024 serão aproveitadas em 2025, caso a ferramenta para fazer o cruzamento de dados seja finalizada. Ainda não há uma data para que isso ocorra, mas a estimativa é que a ferramenta fique pronta no primeiro semestre do ano que vem.
Enquanto a tecnologia não estiver pronta, outras formas serão adotadas na verificação da prova de vida, como o sistema de integração do Registro Civil.
A prova de vida anual é obrigatória e pode ser feita presencialmente em agências bancárias ou do próprio órgão, e também digitalmente, por meio do aplicativo do INSS. Desde janeiro cabe ao INSS comprovar que o beneficiário está vivo. Para isso, o órgão recebe de outros órgãos públicos os dados, preferencialmente biométricos, para realizar cruzamento de informações…
Veja a apuração completa no site Aos Fatos