Falso: Netanyahu não propôs projeto de lei para criminalizar cristianismo

Apurado pelo site UOL Confere

É falso que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu propôs um projeto de lei para criminalizar o cristianismo em Israel, como sugerem publicações nas redes sociais.

Na verdade, dois parlamentares de extrema-direita apresentaram um projeto para proibir a pregação —sendo o cristianismo o alvo principal— com o propósito de mudar a religião de outra pessoa sob pena de prisão.

O UOL Confere considera distorcido conteúdos que usam informações verdadeiras em contexto diferente do original, alterando seu significado de modo a enganar e confundir quem os recebe.

O que diz o post

Post é acompanhado do print de uma reportagem com o título “Proposed legislation would outlaw talk about Jesus in Israel” (Legislação proposta proibiria falar sobre Jesus em Israel, em inglês).

Netanyahu não propôs o projeto de lei, mas, sim, parlamentares judeus ultraortodoxos. Em janeiro do ano passado, Moshe Gafni e Yaakov Asher apresentaram uma emenda a cláusula 174A do Código Penal de 1977 sobre a proibição de conversão religiosa sob pena de prisão (leia proposta na íntegra aqui, em inglês). Os legisladores justificam que houve aumento das tentativas de grupos missionários, principalmente cristãos, de conversão religiosa em Israel. Segundo a proposta, a ação poderia causar danos psicológicos aos fiéis, especialmente de classes socioeconômicas mais baixas e vulneráveis…

Veja a apuração completa no site UOL Confere