Apurado pelo site Observador 🇵🇹
“Carne para canhão para russos.” Numa publicação nas redes sociais, lê-se que países da União Europeia estão a deportar ucranianos para irem combater na linha da frente. Corresponde à verdade?
“Carne para canhão para russos.” Numa publicação nas redes sociais, lê-se que países da União Europeia estão a deportar ucranianos para irem combater na linha da frente. Corresponde à verdade?
Numa fase em que a guerra da Ucrânia está numa situação de impasse, surgem publicações nas redes sociais que alegam que os países da União Europeia (UE) estão a deportar refugiados ucranianos, para que estes “sejam obrigados a combater” no conflito que começou em território ucraniano a 24 de fevereiro de 2022. “Carne para a canhão para os russos”, lê-se num dos posts.
A questão de que os cidadãos ucranianos a viver no estrangeiro, em particular homens entre os 25 e os 60 anos, voltassem à Ucrânia foi realmente discutida nos últimos tempos. O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, sugeriu que estava a ser elaborada um lei nesse sentido. Numa entrevista conjunta em meados de dezembro aos jornais alemães Bild e Die Welt e ainda ao Politico, o governante sublinhou que se trataria de um convite para que essa faixa etária se apresentasse nos centros de recrutamento. Nunca de uma obrigação. E realçou que o governo ucraniano ainda estava a discutir “o que aconteceria” se os homens não “viessem voluntariamente”.
Numa altura em que o fim do conflito não está no horizonte, a Ucrânia está a enfrentar dificuldades no que diz respeito a mobilizar a sociedade para o esforço de guerra, que já dura há quase dois anos. A chegada de ucranianos ao país natal poderia ser uma forma de dar um novo impulso favorável a Kiev no conflito…
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