Apurado pelo site Lupa
Circula nas redes uma publicação afirmando que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria emitido um mandado de busca e apreensão contra o pai da advogada e presidente da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro, Gabriela Ritter, em represália à participação dela em uma live promovida na madrugada daquele dia. A transmissão criticou a condução das investigações sobre os atos golpistas que levaram à depredação dos prédios dos Três Poderes em Brasília. É falso.
Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação da Lupa:
“Em represália a SuperLive da Verdade que ocorreu na virada do 8 de janeiro de 2024, Moraes enviou a PF para fazer busca e apreensão hoje pela manhã (8 de janeiro de 2024) na casa do pai da Dra. Gabriela Ritter, presidente da @AsfavFamilas (Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro) [Miguel Fernando Ritter]”
A operação de busca e apreensão, bem como o bloqueio de bens, contra o pai de Gabriela Ritter, Miguel Fernando Ritter, realizados em 8 de janeiro de 2024, foram autorizados pelo STF em 29 de dezembro de 2023 e encaminhados à Polícia Federal (PF) em 4 de janeiro de 2024. Ou seja, dias antes da realização da “SuperLive da Verdade”, citada na publicação que circula nas redes sociais, conforme esclareceu o STF em nota à Lupa…
Veja a apuração completa no site Lupa