Apurado pelo site Estadão Verifica
Justiça Eleitoral tornou Miguel Correa inelegível por oito anos porque entendeu que cometeu abuso de poder econômico e captou recursos ilegalmente para criação de app e contratação de influenciadores
O que o estão compartilhando: que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou inelegível um candidato ao Senado por ele ter contratado influenciadores digitais, mas não fez o mesmo com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de ele também ter usado influenciadores.
O Estadão Verifica investigou e concluiu que: falta contexto. A postagem investigada mostra o título de uma publicação no site do TSE sobre a inelegibilidade do ex-candidato ao Senado por Minas Gerais Miguel Correa da Silva Junior, que contratou influenciadores digitais para alavancar a campanha. Logo abaixo, aparece uma publicação no Twitter (atual X) de Lula em fevereiro de 2023 na qual ele agradece pelo trabalho voluntário de influenciadores na campanha eleitoral de 2022.
A postagem não explica que Miguel Correa da Silva Junior não se tornou inelegível por utilizar o trabalho de influenciadores, e sim por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos para a criação de um aplicativo de internet e para a contratação dos influenciadores em benefício da campanha. Tudo isso foi feito sem declarar o gasto na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral e com pagamento feito via pessoa jurídica, o que já era proibido na época…
Veja a apuração completa no site Estadão Verifica